O arquipélago da Madeira é um destino de eleição pelos mais variados motivos. O clima atrativo das ilhas, ao longo do ano, e a sua beleza natural tornam qualquer atividade mais apelativa, especialmente a prática de golf sob o sol, rodeado por lindos cenários e vistas deslumbrantes.
Atualmente, existem três campos de golf no arquipélago da Madeira: dois na ilha da Madeira (que serão mencionados neste artigo) e um na Ilha de Porto Santo (que será o tema de uma publicação em breve). Está em curso a construção de mais um campo de golf na Ponta do Pargo, na ilha da Madeira, que vai aumentar o número de infraestruturas de golf no arquipélago para quatro, já a partir de 2025. Toda esta oferta faz da Madeira uma boa opção enquanto destino de golf, com uma paisagem que poderá ser considerada um paraíso para os golfistas.
Fiz o meu primeiro jogo no Clube Palheiro Golf, situado nos 150 hectares do Palheiro Nature Estate, que alberga também o Hotel Casa Velha do Palheiro. Passámos duas noites bastante relaxantes no hotel, um local elegante e sofisticado. A nível do design, os quartos apresentam um estilo clássico, com toques de contemporaneidade. No parque de estacionamento da propriedade, situada a 500 metros acima do mar, pode deparar-se com uma das melhores vistas da ilha. O plano definitivo para o mar é deslumbrante. Convém ainda salientar que esta vista é comum às áreas do restaurante, do bar e do terraço do clube.
O campo, em si, é extremamente bem cuidado, desde os tees até à zona verde, e constitui um desafio para todos os níveis. O campo de golf serpenteia um jardim botânico de cores vibrantes, com espécies proeminentes em toda a Madeira e que se podem observar de forma plena, em todos os buracos do Clube Palheiro Golf.
A disposição do campo de golf oferece uma grande variedade e desafiará todos os aspetos do seu jogo! Os fairways são relativamente generosos e os greens estão bem protegidos. Embora muitos deles ofereçam uma grande área útil, dependendo da posição do pin, é importante encontrar um lado favorável do green para facilitar o putting. A qualidade dos complexos de green é excelente. Os primeiros cinco buracos são marcados por belos cenários de montanhas e vegetação e, no sexto buraco, as vistas para o oceano regressam. Os buracos 13 e 15 são os meus preferidos. O buraco 13 é um PAR 3, que rivaliza com muitos outros em termos de beleza e design. Para alcançar o green, é necessário dar uma tacada pela ravina repleta de cor. O alvo é pequeno e ligeiramente elevado e os bunkers aguardam qualquer tacada curta. O buraco 15 é um dogleg de PAR 5 da direita para a esquerda, e para além de ser um buraco bem concebido, o green infinito oferece vistas para o oceano que são apenas superadas pelas vistas do green do buraco 18 e do clube. Quando terminar o seu jogo, não se apresse: sente-se no terraço e desfrute do acolhimento caloroso e da vista infindável.